Era uma vez uma escola - semelhante a tantas outras - onde se aprendia a ler e a escrever, a dar os primeiros passos na vida e a saber que esta tem um princípio e um fim.
Naqueles dias de inverno acendia-se a lareira existente na sala de aula e todos saíam de lá cheirando a fumo… Não havia descriminação! O recreio era para todos e igual para todos.
Pelo chão restam alguns vestígios dos últimos alunos que o pisaram e o grande quadro mantêm-se intacto esperando riscos de giz para fazer contas ou soletrar.
As crianças cresceram, aprenderam o que tinha a aprender e abalaram, dando o lugar a outras que nunca chegaram a aparecer. E quantas escolas existem por esse país fora que envelheceram à espera que novas crianças para elas se dirigissem e delas desfrutassem!
Estes edifícios tão iguais e tão parecidos vão padecendo de solidão e sucumbindo na decadência feroz que lhes imporá um fim.
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