Um edifício com amplos espaços mas completamente vazio onde não era de esperar haver alguma coisa, fosse o que fosse. Apenas riscos e rabiscos pulverizam colunas e paredes à excepção de alguns grafitis que podem ser classificados na categoria de arte urbana.
Lá fora, o topo do imóvel oferece a possibilidade de contemplar o betão dos bairros periféricos da cidade e pouco mais... A rampa em espiral que permitia o acesso de viaturas a todos os pisos é lugar para algum bom enquadramento e perspectiva fotográfica. De resto, a monotonia marca presença através dos vazios encontrados. Mas não deixa de ser motivo para alguns registos se houver criatividade quanto baste.
Além disso, também não era expectável encontrar, camas, mesas, cadeiras, panelas, sofás ou outros apetrechos associados a uma casa de habitação porque nunca foi essa a funcionalidade daqueles espaços. Se alguma coisa ali fosse encontrado seriam revistas e livros porque as instalações foram utilizadas por uma empresa de distribuição desses artigos.
Mas nem um livro ou uma revista... Concluindo-se então que o momento da minha visita peca por tardio, o tempo necessário para levarem tudo foi bem tardia no tempo que levaram tudo... até ao último livro!
Ou então: a empresa acabou mas pode gabar-se de ter distribuído tudo até à última revista...
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