No Urbex o Natal não é só em dezembro! Em fase de quadra natalícia lembrei-me de procurar registos no vasto arquivo de imagens que contivessem objectos ou símbolos alusivos ao Natal. Pois bem! Em spots já visitados em diferentes meses e anos encontrei elementos que se identificam bem com a época: a árvore de natal e seus acessórios decorativos, o centro de mesa e o pai natal. Nesta última publicação do ano aqui partilho algumas dessas fotos, aproveitando para desejar boas festas e um ótimo 2020.
2019 está quase a terminar e nada melhor que sintetizar a actividade urbex num vídeo com fotos relativas aos spots visitados ao longo dos doze meses. Muitas das visitas foram efectuadas com companheiros que gostam deste tipo de aventura e fotografia, aos quais agradeço pela partilha dos momentos. Foram bastantes horas ocupadas na exploração urbana, desde o tempo gasto na pesquisa de potenciais lugares, tempo para a deslocação e visita, adicionando-se-lhe ainda o tempo necessário para a selecção e arquivo dos registos de fotografia e vídeo. Sem contabilizar o tempo para o tratamento e edição das imagens... Muito tempo! E também centenas de quilómetros percorridos em busca dos lugares/pontos espalhados entre o norte e o sul do país. Este ano essas centenas foram convertidas para milhares ao incluir a extraordinária viagem à Ucrânia visando a visita da zona de exclusão de Chernobyl. Os spots visitados compreendem diferentes motivos e o seu estado de degradação é bem variável.
Nada melhor que visualizar o vídeo que mostra cerca de centena e meia de imagens, correspondendo cada uma delas a um dos pontos visitados.
Um spot urbex de pesos pesados! Na verdade, no local resta apenas aquilo que é mais difícil de retirar pelas mãos dos larápios: pesados maciços de ferro e aço que integravam a maquinaria da captação e tratamento de água. Não fosse isso e o lugar estaria definitivamente vazio... Vestígios de roubo e de vandalismo é algo que se pode constatar nos lugares decadentes. Pena seja que a ordem de visitas a tais espaços esteja trocada: primeiro entram os ladrões logo seguidos dos que apenas têm o incompreensível prazer de destruir tudo o que vêem. Só depois entram os "exploradores urbanos" munidos de câmara fotográfica para captar o cenário que já se encontra bastante devastado. Evidentemente que os dois primeiros tipos de intrusos eram dispensáveis na sua existência. Aliás, a sequência de incursões e os seus protagonistas merece por si só uma reflexão que talvez possa ser objecto de uma publicação futura. Ora, tratando-se de objectos bem pesados, é bem provável que o seu posicionamento não tenha sofrido muitas movimentações em comparação com a disposição original de quando as máquinas trabalhavam. Não estou a ver os urbexers "criativos" a mudá-las de lugar para fazerem o seu cenário...
Lugares e coisas expostas ao declínio e à ruína...
Ao longo de mais de 10 anos, algumas centenas de explorações urbanas e rurais permitiram reunir um vasto conjunto de registos de fotografia e vídeo.
Chegou o momento de partilhar momentos...