Observando as imagens ou o vídeo será fácil reconhecer este local, pelo menos para aqueles que andam há algum tempo nestas coisas de urbex. Como tal, desta vez não vou criar uma história fictícia para descrever as imagens que partilho sobre esta mansão. Da mesma forma, também não tratarei de copiar e colar as tantas informações que se apanham numa simples navegação na web, as quais contam e recontam (bem ou mal) a história desta casa.
Pesquisar por “mansão do Lino” também não adiantará muito porque os resultados da pesquisa pouco ou nada se relacionam com o assunto (exceptuando esta própria publicação ou o vídeo), dificultando na identificação do imóvel.
Designei este local como “mansão do Lino” para fazer jus ao arquitecto que a projectou, sabendo que poucos leem até ao fim essas tais informações por forma a apreenderem os aspectos secundários que relacionam a casa como o nome atribuído. Por outro lado, as referências informativas sobre a mansão centram-se, sobretudo, em nomes de estrangeiros que dela foram proprietários ou lá viveram temporariamente. Assim, desta forma, coloco o nome dum português, o arquitecto Raul Lino (nascido em Lisboa em 1879 e falecido em 1974, prémio Valmor em 1930), na rota das explorações urbanas. Se ela ainda se mantiver de portas abertas para receber os exploradores...
Quanto à descrição das imagens, Para além do pormenor arquitectónico que pode ou não percepcionar-se do lado de fora ou lá dentro, a descrição das imagens sintetiza-se, no seu interior, a várias escadarias que ligam os diferentes pisos e a um sem número de divisões – condizente com o tamanho do casarão - que já foram quartos, salas de jantar, salões de estar, cozinhas, casas de banho e outras que tal...
VÍDEO
