De acordo com a Wikipédia, "A ardósia é uma rocha metamórfica sílico-argilosa formada pela transformação da argila sob pressão e temperatura, endurecida em finas lamelas. De baixo grau metamórfico, a ardósia é formada sob as menores pressões e temperaturas dentre as rochas metamórficas. A ardósia pode ser transformada em soletos, porque tem duas linhas de folhabilidade: clivagem e grão. Isto torna possível que se divida em finas folhas. Coberturas sintéticas e manufaturadas podem, inicialmente, ser mais baratas no acto da colocação, mas os soletos de ardósia durarão muitos e muitos anos, fazendo deste material uma escolha de futuro mais econômica. A ardósia é uma rocha metamórfica. Outras aplicações da ardósia: pavimentos, fachadas, tampos de laboratórios, e em decorações interiores e exteriores. Folhas finas de ardósia preta ou cinza escuro eram o material mais usado na produção de quadros negros, ou lousa."
Em países como a Bélgica, Luxemburgo, França e Alemanha existem muitas moradias e outras construções nas quais a utilização desta rocha era bem intensa e abrangente a toda a estrutura das instalações: pavimentação, paredes e telhado.
As imagens do local que apresento nesta publicação referem-se às instalações de uma empresa de manufactura de ardósia situada na Bélgica. A sua actividade já cessou há uns largos anos mas por lá restou a ardósia trabalhada que se mantém no chão, nas paredes e telhados dos edifícios da própria empresa. O local não deixa margem para dúvidas sobre a actividade ali desenvolvida.
Os tons cinzentos e negros da ardósia invadem toda a área da antiga fábrica, reproduzindo uma dimensão sombria, fortalecida ainda pela castanha ferrugem que cobre a maquinaria. Completando o cenário, a humidade marca a sua presença com verdes amarelados trazidos por fungos e bolores colados às rochas e às máquinas.